O que é remédio Fluoxetina?

Fluoxetina pertence ao grupo dos inibidores seletivos de recaptação de serotonina, um antidepressivo de segunda geração. Essa classificação se dá pelo fato de o medicamento não causar dependência, como os de primeira geração. Ele é indicado para tratar doenças do Sistema Nervoso Central, como a depressão (associada ou não à ansiedade), TOC, bulimia nervosa etc.

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Fluoxetina é genérico?

Sim, Fluoxetina é genérico e o princípio ativo está no medicamento de referência Prozac. A única diferença entre os medicamentos de referência e os genéricos é que estes últimos não tiveram gastos com testes, apenas reproduziram a produção do princípio ativo. Os medicamentos genéricos são seguros.

Para que serve Fluoxetina?

Fluoxetina, antidepressivo de segunda geração, trata algumas doenças do Sistema Nervoso Central. Observe, abaixo,, para que serve Fluoxetina:

• Depressão, associada ou não à ansiedade
• Bulimia nervosa
• Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
• Transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), como tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia.

Fluoxetina para dormir, é recomendado?

Em algumas situações, Fluoxetina dá sono pelo fato de ser um efeito colateral comum, entretanto, não utilize Fluoxetina para dormir, pois ele não é indicado para esta finalidade. Não tome nenhum medicamento sem o conhecimento do seu médico.

Fluoxetina para compulsão alimentar funciona?

A bula não especifica a Fluoxetina para compulsão alimentar, entretanto, o medicamento é indicado para bulimia nervosa, que é uma compulsão alimentar seguida de vômito forçado, com o objetivo de não engordar. Diante disso, o médico pode receitar Fluoxetina para esta situação.

Fluoxetina para ansiedade, é receitada?

Não há na bula a indicação de Fluoxetina para ansiedade, por si só. Há apenas a indicação se a ansiedade estiver associada à depressão. Porém, somente o médico é capaz de avaliar cada caso e fazer a prescrição do medicamento.

Diferenciais da Fluoxetina

Vamos conhecer, a seguir, os diferenciais da Fluoxetina:

• Não causa dependência como os antidepressivos de primeira geração, entretanto, sua suspensão deve ocorrer aos poucos.
• Medicamento acessível em relação ao preço..
• O médico pode utilizar este medicamento para outras doenças que não estão citadas na bula, sendo usado, inclusive, em combinação com outras drogas.

Fluoxetina: quanto tempo para fazer efeito?

A bula não menciona o tempo de efeito, porém, por ser um antidepressivo, a Fluoxetina demora um pouco a apresentar uma melhora do quadro clínico. Apesar de as concentrações plasmáticas alcançarem o pico entre 6 e 8 horas após a sua administração, o paciente só nota, efetivamente, alguma mudança, após 4 semanas de uso.

Fluoxetina: como tomar

Fluoxetina é um medicamento de administração oral e seu horário independe das refeições.. Em relação ao comprimido, ele deve ser engolido inteiro, sem parti-lo ou mastigá-lo. Caso esqueça de tomá-lo, faça assim que possível, mas não ultrapasse a dose diária prescrita.

A forma como tomar Fluoxetina vai depender de sua indicação. A posologia a seguir é a indicação da bula, porém, somente o seu médico é capaz de prescrever a dosagem correta de acordo com o seu caso.

• Depressão: 20 mg ao dia.
• Bulimia nervosa: 60 mg ao dia.
• Transtorno obsessivo-compulsivo: de 20 mg a 60 mg ao dia.
• Transtorno disfórico pré-menstrual: 20mg ao dia, durante a menstruação ou de maneira ininterrupta (diariamente, iniciando 14 dias antes do começo da menstruação, até o primeiro dia do fluxo).

Fluoxetina em gotas

Fluoxetina gotas costuma ser prescrita para pacientes com dificuldade de deglutição ou para alérgicos a algum componente do comprimido. A dosagem da Fluoxetina gotas corresponde a 20mg e sua embalagem vem com 20ml.

Fluoxetina em comprimido

Fluoxetina comprimido é vendida em caixas com 10mg e 20mg. Em relação à quantidade de comprimidos, o interessante é que você pode escolher a quantidade que desejar, de acordo com a duração do tratamento.

Há atualmente, disponível no mercado, caixas com 14, 20, 28, 30 e 60 comprimidos. Se o seu tratamento for extenso, pode ser mais atraente (em relação ao preço) a compra de caixas com mais comprimidos.

Contraindicações do medicamento

Não tome Fluoxetina se você for alérgico a qualquer um dos seus componentes.

Se você estiver administrando inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), por precaução, é recomendado aguardar 14 dias após o término para iniciar a Fluoxetina. A junção dos dois medicamentos pode ocasionar a síndrome serotoninérgica. Se a dosagem da Fluoxetina for alta, é interessante aguardar 5 semanas ou mais após o término de um IMAO.

Também não se deve tomar Fluoxetina em conjunto com Tioridazina. É importante dar um espaço de 5 semanas entre os medicamentos.

Precauções

Listaremos, abaixo, alguns cuidados que o paciente deve ter antes de administrar a Fluoxetina. Leia com bastante atenção e qualquer dúvida consulte o seu médico. A lista com todas as precauções está disponível na bula online.

• Ideação e comportamentos suicidas podem ocorrer durante o tratamento com Fluoxetina ou após o término (raros casos). Vale lembrar que o risco de suicídio já existe em pessoas com depressão ou outros transtornos psiquiátricos e, portanto, esta pessoa deve ser constantemente monitorada.
• Podem surgir erupções de pele, reações anafilactoides e sistêmicas progressivas, envolvendo pele, fígado, rins ou pulmões. Suspenda o seu uso imediatamente.
• Se você tiver histórico de convulsões, informe ao seu médico e use Fluoxetina com cuidado.
• Alguns idosos e pessoas que estejam administrando diuréticos ou com depleção de líquidos podem ter hiponatremia (sódio sérico abaixo de 110 mmol/L).
• Pode ocorrer hipoglicemia durante o uso de Fluoxetina e hiperglicemia após a sua interrupção em pacientes diabéticos. Durante o tratamento, é de suma importância a visita ao seu médico de rotina, para que ele avalie a necessidade de ajustes na dose de insulina e/ou hipoglicemiante oral.
• Midríase pode surgir em pessoas com pressão intraocular elevada ou com risco de glaucoma de ângulo estreito agudo. Use Fluoxetina com bastante cautela.
• Anticoagulantes e/ou produtos medicinais que afetam a função plaquetária merecem atenção, se você for administrar Fluoxetina, visto que podem ocorrer sangramentos gastrointestinais.
• Se você dirige ou opera máquinas, tenha certeza de que está bem, pois o medicamento pode interferir nas capacidades cognitivas.

Fluoxetina na gravidez faz mal?

Fluoxetina na gravidez deve ser evitada, pois representa risco C. Estudos em relação ao risco aumentado de malformação congênita foram inconsistentes, entretanto, há um risco maior para problemas cardiovasculares em bebês, principalmente, em grávidas que administraram o medicamento durante o primeiro trimestre da gravidez.

Podem ocorrer, principalmente, em grávidas que usaram o medicamento no final da gravidez, sintomas transitórios de retirada (tremores transitórios, dificuldade na amamentação, taquipneia e irritabilidade) em recém-nascidos. Converse com o seu médico. Somente ele poderá avaliar os riscos em prol dos benefícios.

Fluoxetina: efeitos colaterais

Vamos conhecer, agora, os efeitos colaterais ocorridos por todos os pacientes que se submeteram ao medicamento.

• Reação muito comum: disenteria, enjoo, cansaço, cefaleia, insônia, síndrome gripal, faringite e sinusite.
• Reação comum: palpitações, visão turva, boca seca, dispepsia, vômitos, calafrios, sensação de tremor, perda de peso, prolongamento do intervalo QT (QTcF = 450 mseg), perda de apetite (anorexia), distúrbio de atenção, vertigem, disgeusia, letargia, sonolência (hipersonia e sedação), tremor, sonhos anormais (pesadelos), ansiedade, diminuição ou perda da libido, nervosismo, inquietação, distúrbio do sono, tensão, micções frequentes, distúrbios da ejaculação (falha na ejaculação, disfunção da ejaculação, ejaculação precoce, retardo na ejaculação e ejaculação retrógrada), sangramento ginecológico (hemorragia no colo uterino, disfunção do sangramento uterino, hemorragia genital, menometrorragia, menorragia, metrorragia, polimenorreia, hemorragia pós-menopausal, hemorragia uterina e hemorragia vaginal), disfunção erétil, bocejo, hiperidrose, prurido, erupção cutânea (eritema, erupções cutâneas esfoliativa, provocada pelo calor, erupção cutânea, eritematosa, folicular, generalizada, macular, máculo-papular, morbiliforme, papular, prurítica, vesicular e eritematosa no cordão umbilical), urticária, rubor (fogachos) e labilidade emocional.
• Reação incomum: midríase, disfagia, sensação de anormalidade, de frio e calor, mal-estar, contusão, contração muscular, hiperatividade psicomotora, ataxia, distúrbios do equilíbrio, bruxismo, discinesia, mioclonia, despersonalização, humor elevado e eufórico, alteração do orgasmo (anorgasmia), pensamento anormal, disúria, alopecia, suor frio, tendência aumentada para contusão, hipotensão, epistaxe, gastroenterite, hipertonia, reação paranoica, arritmia, tontura, constipação, flatulência e febre.
• Reação rara: dor esofágica, reação anafilática, doença do soro, síndrome buco-glossal, convulsão, hipomania, mania, angioedema, equimose, reação de fotossensibilidade, vasculite, vasodilatação, edema de laringe, petéquias, púrpura e síndrome abdominal aguda.
• Não relatados: distúrbios na micção.
• Relatos pós-comercialização: secreção inapropriada do hormônio antidiurético, hepatite idiossincrática muito rara, síndrome serotoninérgica, priapismo, eritema multiforme, comprometimento da memória, disfunção sexual, sangramento gastrointestinal (hemorragia das varizes esofágicas, sangramento gengival e da boca, hematêmese, hematoquezia, hematomas intraabdominal e peritoneal, hemorragias anal, esofágica, gástrica, gastrointestinal superior e inferior, hemorroidal, peritoneal e retal, diarreia hemorrágica e enterocolites, diverticulite hemorrágica, gastrite hemorrágica, melena e úlceras hemorrágicas esofágica, gástrica e duodenal), galactorreia, hiperprolactinemia, anemia aplástica, fibrilação atrial, catarata, acidente vascular cerebral, icterícia colestática, pneumonia eosinofílica, ginecomastia, parada cardíaca, neurite óptica, pancreatite, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, síndrome de Stevens-Johnson, trombocitopenia, púrpura trombocitopênica e comportamento violento.
• Sintomas de descontinuação: tontura, alterações do sono, distúrbios sensoriais, parestesia, ansiedade, agitação, astenia, confusão, dor de cabeça e irritabilidade.

Fluoxetina dá dor de cabeça?

Fluoxetina dá dor de cabeça sim, em alguns casos, pois consta na bula como efeito colateral de frequência bastante comum. Porém, vale uma visita ao seu médico, caso a dor de cabeça seja frequente, de alta intensidade, e esteja atrapalhando as suas atividades cotidianas.

Se tomar Fluoxetina emagrece?

Em alguns casos, a Fluoxetina emagrece, pois é um efeito colateral comum do medicamento. Então, embora algumas pessoas possam emagrecer, isso não é regra. É de suma importância ratificar que este medicamento deve ser prescrito somente pelo seu médico e o emagrecimento não consta como indicação.

Fluoxetina tira a fome?

Fluoxetina pode tirar a fome, pois é uma reação adversa comum, ocasionando, consequentemente, a perda de peso. Converse sempre com o seu médico, para que ele avalie a necessidade de ajuste na dosagem ou até mesmo a suspensão do medicamento.

Fluoxetina aumenta a pressão

A bula não diz que Fluoxetina aumenta a pressão, pelo contrário. A hipotensão consta como reação adversa de frequência incomum. Tendo quaisquer efeitos indesejados, procure seu médico.

Superdosagem

Náusea, vômito, convulsões, disfunção cardiovascular, desde arritmias assintomáticas até parada cardíaca, além de disfunção pulmonar e sinais de alteração do sistema nervoso central estão entre os sintomas de superdosagem. Risco de morte é raro.

Não há um antídoto para tratar uma superdosagem, mas há outras manobras, como: monitoração dos sinais cardíacos e vitais bem como medidas sintomáticas de suporte, podendo ser necessária a administração de várias drogas simultaneamente.

Interações medicamentosas

Vejamos, abaixo, algumas interações medicamentosas da Fluoxetina. Para conferir todas as interações, basta acessar a lista completa na sessão da bula online.

• Fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina são medicamentos que alteram os níveis de sangue, causando, até mesmo, toxicidade. Utilizá-los junto com Fluoxetina pode acarretar em uma síndrome serotoninérgica, portanto, muita cautela.
• Utilizar medicamentos ligados à proteína do plasma em conjunto com Fluoxetina pode trazer mudança nas concentrações plasmáticas da mesma, pelo fato de ela também estar ligada a tais proteínas.
• Cuidado ao utilizar varfarina, pois ela altera os efeitos anticoagulantes, ocorrendo sangramento.
• Se você recebeu tratamento eletroconvulsivo durante o uso de Fluoxetina, podem ocorrer convulsões prolongadas.
• Muito cuidado ao utilizar medicamentos que interagem com a norfluoxetina, visto que ela possui longa meia-vida de eliminação, e isso pode acarretar consequências após a interrupção da Fluoxetina.
• Arritmias ventriculares graves e de morte súbita podem ocorrer ao utilizar Tioridazina, visto seus níveis sofrem uma elevação ao ser utilizada concomitantemente com a Fluoxetina. Espere, pelo menos, 5 semanas para iniciar com a Fluoxetina.
• A síndrome serotoninérgica pode surgir ao utilizar Hypericum perforatum, aumentando as suas reações adversas.
• A nicotina não interfere na eficácia de Fluoxetina.
• Não há estudos em humanos que concluam que haja alguma alteração em exames em geral.

Quem toma Fluoxetina pode beber cerveja?

Assim como qualquer outro medicamento classificado como inibidor seletivo da recaptação da serotonina (ISRS), não é recomendada a ingestão de álcool durante o tratamento com Fluoxetina. Mesmo que o medicamento não aumente os níveis de álcool nem intensifique os seus efeitos, os antidepressivos requerem muita atenção e cuidado em sua administração.

Pode tomar Fluoxetina e Amitriptilina juntos?

Fluoxetina e Amitriptilina juntos não há qualquer contraindicação. Dependendo de sua enfermidade, há médicos que receitam esses dois medicamentos para que um complemente o outro. A combinação costuma ser utilizada para tratar ansiedade generalizada, síndrome do pânico entre outros.

Fluoxetina corta o efeito do anticoncepcional?

A bula não informa se Fluoxetina corta o efeito do anticoncepcional, portanto, não há qualquer ligação de que o medicamento interfere no método contraceptivo. Na dúvida, converse com o seu médico.

Fluoxetina: bula disponível para consulta!

A Drogarias Pacheco disponibiliza a Fluoxetina bula online para os seus clientes, para que a consulta ao medicamento seja feita de maneira rápida e prática. Fique por dentro da sua indicação, efeitos colaterais, contraindicações e muito mais!

Fluoxetina precisa de receita para ser adquirida?

Fluoxetina precisa de receita, pelo fato de ser um medicamento antidepressivo. O médico dará ao paciente duas vias, visto que uma delas ficará retida na farmácia.

Fluoxetina é considerada tarja preta?

Não. Fluoxetina é tarja vermelha, entretanto, sua venda só ocorre por meio de retenção de receita, por se tratar de um antidepressivo. Medicamentos de tarja preta costumam causar dependência, e sua venda é feita por meio da retenção de receita (receita azul).

Denominação Comum Brasileira

Vamos conhecer, abaixo, a classificação da Fluoxetina na Denominação Comum Brasileira (DCB).

Nº DCB	04176
Denominação Comum Brasileira	Fluoxetina
Nº CAS	54910-89-3
Classificação	INF
Histórico	Consolidada pela Resolução - RDC nº 469, de 23 de fevereiro de 2021

Composição da Fluoxetina

Observe a composição da Fluoxetina comprimido e gotas.

Comprimido

Cada cápsula contém a dosagem segundo o miligrama adquirido (10mg ou 20mg).

Excipientes: celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de magnésio e talco.

Gotas

Cada ml (20 gotas) do medicamento contém 22,4 mg (o mesmo que 20mg de Fluoxetina)

Excipientes: Ácido cítrico, aroma de pêssego, edetato dissódico, metabissulfito de sódio, propilenoglicol, sacarina sódica di-hidratada, água purificada.

Componentes alergênicos

A bula não cita se há componentes alergênicos de Fluoxetina. Na dúvida, converse com o seu médico e esclareça as suas dúvidas em relação a alergias e, até mesmo, a medicamentos administrados.

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